segunda-feira, 26 de julho de 2010

"AGLUTINADO"

Calamitosa...
Pela hora da morte...
Vida porca!
Porca miséria!
Todo mundo pagando pra ver...
Ela torceu o rabo...
A cobra está fumando...
Paliativo!
Um tento, milhares de gritos.
Mas tudo continua
fora do estádio, nas ruas
Prolongamento...
Em incontáveis domicílios,
A fome não é zero;
Deixa de lero-lero,
Que eu quero...
Prometido não é caro, meu caro!
Miragem!
É; mas não é...
Porém, prato vazio assusta!
É uma visagem sinistra
que garanto
Ninguém quer ver...
Jeito há - exorcismo nela!
Há; mas não há!
É... é o aglutinado
Que sempre abaixo vai...
Corda, ela arrebenta
Sem corte de faca
Ou de navalha...
Aí, ai do aglutinado!
Vota, que vota,
Que troca,
Que lá bota,
Aquele que só chuta de bota...
Epa!!! No meu saco, não!
Sai pra lá!
O algutinado não quer
somente arroz e feijão...
Não à marmelada!
Pois saúde
Nem pode eles comprar...
Fraudulento planos
Vendidos caros.
Não poupam nem velhinhos...
Caixão... Eles precisarão!...
Mas será
Que lhes sobrará dinheiro?
Pouca ou nem uma diferença fará.
Vivos, será um problemas de vocês!...

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