quinta-feira, 29 de julho de 2010

BAILARINA BRANCA

A paz é uma borboleta branca bailarina
Que borboleteia pelos corações humanos
Batendo à porta
Pedindo pra entrar...
Entretanto, não é mês de maio
Mas as flores-de-maio desabrocham
Lindas e sorrdentes
Pelos canteiros da cidade
Ignorando que os generais
Malditos generais
Fazem planos
Conspirando contra o espetacular reinado
Da bailarina branca
Que nunca se cansa de bailar
Pelos camporvalhados da esperança
Embevecendo até os generais
Guardiões dos tesouros
Malditos tesouros
Do louco reinado do mundo burguês.
(Em homenagem à memória do saudoso Franclyn)

segunda-feira, 26 de julho de 2010

"AGLUTINADO"

Calamitosa...
Pela hora da morte...
Vida porca!
Porca miséria!
Todo mundo pagando pra ver...
Ela torceu o rabo...
A cobra está fumando...
Paliativo!
Um tento, milhares de gritos.
Mas tudo continua
fora do estádio, nas ruas
Prolongamento...
Em incontáveis domicílios,
A fome não é zero;
Deixa de lero-lero,
Que eu quero...
Prometido não é caro, meu caro!
Miragem!
É; mas não é...
Porém, prato vazio assusta!
É uma visagem sinistra
que garanto
Ninguém quer ver...
Jeito há - exorcismo nela!
Há; mas não há!
É... é o aglutinado
Que sempre abaixo vai...
Corda, ela arrebenta
Sem corte de faca
Ou de navalha...
Aí, ai do aglutinado!
Vota, que vota,
Que troca,
Que lá bota,
Aquele que só chuta de bota...
Epa!!! No meu saco, não!
Sai pra lá!
O algutinado não quer
somente arroz e feijão...
Não à marmelada!
Pois saúde
Nem pode eles comprar...
Fraudulento planos
Vendidos caros.
Não poupam nem velhinhos...
Caixão... Eles precisarão!...
Mas será
Que lhes sobrará dinheiro?
Pouca ou nem uma diferença fará.
Vivos, será um problemas de vocês!...

INDUMENTÁRIA EMOCIONAL

Quentura...
Friagem...
Surpresa!...
No leito...
Há!
Acontece...
Várias positivas...
Outras, à borda da cama...
Saldo devedor...
Ah! Não esquenta!
Buá, buá, buá...
Foi sem maldade...
Relaxa!
Desaperta a facha!
Indumentária emocional;
Desnunda...
Que tudo acontece...

terça-feira, 20 de julho de 2010

PLEBE RUDE

Quando eu ambulo
Pela rua, "fulo"
Vejo o céu cinzento
Carros trafegando
Pessoas pelas calçadas
Num incessante vaivém
Sem que ninguém
Olhe para o rosto
Daquele que passa ao lado.
Fumaça dispersa pelo ar
Pulmões agredidos
Visão embaçada...
Ah! que vida malagueta!
Ali, um saído do bar
A cercar frangos...
Etilizado, ignorado pelos demais;
Não é mais um homem -
É um pau-d`água!...
Acolá, em forma de cão
A fome a virar latas...
Seu dono, tão fomélico quanto a ele
É um mendigo,
Miserável apenas na aparência
Que divide com o animal
As sobras que encontra no lixo.
E, eu, vendo sem ver
Aceito sem aceitar
Normalidade da anormalidade
Que se tornou normal
Regra suprema de uma sociedade
Na qual tudo, tudo, tudo
Transforma-se em lucro para os "maiorais"
Em detrimento da "insignificante plebe rude".

"AGLUTINADO"
Calamitosa...
Pela hora da morte...
Vida porca!
Porca miséria!
Todo mundo pagando pra ver...
Ela torceu o rabo...
A cobra está fumando...
Paliativo!
Um tento, milhões de gritos...
Mas tudo continua
Fora do estádio, nas ruas;
Prolongamento...
Em incontáveis domicílios.
A fome não é zero;
Deixa de lero-lero,
Que eu quero...
Prometido não é caro, meu caro!...
Miragem!É, mas não é...
Porém, prato vazio assusta!
É uma visagem sinistra
Que garanto
Ninguém quer ver...
Jeito há - exorcismo nela!
Há; mas não há!
Ai, minha canela!
É... é sempre o aglutinado,
Que abaixo vai...
Corda, arrebenta
Sem corte de faca ou de navalha...
Aí, ai do aglutinado!
Vota, que vota
Que troca,
Que lá bota
Aquele que só chuta de bota...
No meu saco, não!
Sai pra lá!
O aglutinado não quer
Somente arroz e feijão.
Não à marmelada!...
Pois saúde
Nem pode ele comprar...
Fraudulentos planos
Vendidos caros.
Não poupam nem velhinhos...
Caixão! - eles precisarão!...
Mas será
Que lhes sobrará dinheiro?
Pouca ou nenhuma diferença fará...
Vivos, será um prolemas de vocês...

quarta-feira, 14 de julho de 2010

O ANJO CHAUVINISTA

Ontem à noite, 10/07/10, fui ao Sarau da Amizade. Deveria ser mais ou menbos 19h10min quando eu subia à escdaria de uma passarela.O lugar estava ermo.
- Iupiiii!!! - ouvi de súbito alguém gritar. - Roubei esse celular de um peruano, agora mesmo! Ele não é lindo?
O indivíduo prosseguiu a meu lado, conversando comigo como se já nos conhecêssemos havia muito tempo. Disse-me que não roubava pessoas iguais a mim, que estava voltando do trabalho, que só fazia isso com os peruanos, porque, a despeito de eles também serem trabalhadores, eles não são brasileiros. Fiquei pasmo mediante o dicurso chauvinista do larápio, que não conseguia ver num estrangeiro um ser humano digno de respeito.
- Só tem ladrão! - fez outro sujeito, que topamos quando estávamos chegando ao final da passarela.
Como uma fera que espreita uma desprotegida presa, preparando o bote para atacá-la, o malaco olhou para mim.
- Esse aí tá comigo! Não mexe com ele não!
O outro nada retrucou, prosseguiu.
- Não é o que digo! Aquele lá não é igual eu não - rouba trabalhador. Se não sou eu... Ele já estava querendo li roubá!
Naquele instante lembrei-me de um texto que redigi, que narra a estória de um homem, que tem muita fé no seu anjo da guarda. Mesmo quando lhe acontecia algo que à primeira vista parecia ser ruim, depois ele concluía que tal tinha sido uma ação de seu anjo da guarda, com o intuito de protegê-lo. Inclusive, a personagem passa por uma situação semelhante àquela que vivi ontem. É... "Deus escreve mesmo certo por linha tortas"... De um modo ou de outro, aquele rapaz foi meu anjo da guarda naquele instante.
- Vai com Deus! - disse ele ao nos despedirmos.
Que bom... - pensei. - Ainda há esperanças para ele, que ele crê no Supremo.


PLEBE RUDE
Quando ambulo
Pela rua, fulo
Vejo o céu cinzento
Carros trafegando
Pessoas pelas calçadas
Num incessante vaivém
Sem que ninguém
Olhe para o rosto
Daquele que passa ao lado.
Fumaça dispersa pelo ar
Pulmões agredidos
Visão embaçada...
Ah! vida malagueta!...
Ali, um saído do bar
A cercar frangos...
Etilizado, ignorado pelos demais;
NÃo é mais um homem -
É um pau-d`água!...
Acolá, em forma de cão
A fome a virar latas...
Seu dono, tão famélico quanto a ele
É um mendigo,
Miserável apenas na aparência,
Que divide com o animal
As sobras que encontra no lixo.
E, eu, vendo sem ver;
Aceito sem aceitar -
Normalidade da anormalidade
Que se tornou normal...
Regra suprema de uma sociedade
Na qual tudo, tudo, tudo
Transforma-se em lucro para os maiorais
Em detrimento da insignificante plebe rude.

sexta-feira, 2 de julho de 2010

A VIDA CONITNUA

É... para muita gente deve ter sido muito cruciante a Seleção Brasileira perder para Holanda. Contudo, como disse muito bem o goleiro brasileiro: a vida continua, foi somente um jogo, pessoal!
A bem da verdade, nos tempos dos Anos de Chumbo, vencer uma Copa era quase que uma questão de vida ou de morte. Os governantes, que não eram politicamente corrretos, ao invés de solucionar os problemas da nação, exaltavam o patriotismo ao máximo que podiam, fizeram do futebol uma disputa representativa da soberania nacional, para mascarar a realidade. Assim sendo, só havia uma maneira do brasileiro suportar o descalabro da situação política, social e econômica naquele tempo - vencer a Copa do Mundo, que era como se disséssemos aos outros povos - nós não temos democracia, justiça social nem o desenvolvimento tecnológico dos países de primeiro mundo; mas, e daí?! Ainda assim somos felizes, que somos brasileiros, os melhores do mundo no futebol! É muito triste isso, não? A nação se comportava que nem uma criança que via algo que lhe desagradava; mas não tinha maturidade suficiente para enfrentar o problema. Daí, para não continuar vendo a criança chorando, os pais lhe davam um brinquedo, a fim de distrair-lhe a atenção...
"Como dizia Nelson Rodrigues dentre as coisas sem importância, quem sabe, o futebol seja a mais importante de elas". Felizmente, creio que, atualmente, o povo brasileiro já tem maturidade o bastante para entender que o futebol é apenas um esporte, destituído de toda aquela pseudo-importância que se dava a ele.

HAYS KAYS E A MULHER IDEAL

Manhã, um jardim
Orquestra nas árvores
Em cant`aouvido...


N`horizonte
Da praia no poente
Solmatiz`ondas...

Quand`o riso é
Real, el`é audível
No brilho do olhar...

A primavera
Dá à luz a poesia
Concreta em flor...



A mulher ideal pra mim é um ser
Simples, que não há que ser perfeito,
Que a pefeição é quimera
Pela qual muita gente espera
Atingir sem se dar conta
Que, muita vez, ela se encontra
Nas pequenas coisas...
Nas pequenas ações...
Que nos redime aos OLHOS DE DEUS,
Que é o pai da sapiência
E de toda Perfeição,
Que creou o gênero feminino
Perfeitamente contrário ao masculino;
Mas que, ainda assim, um complementa o outro.

quinta-feira, 1 de julho de 2010

DIVERSIFICAÇÃO

Vida! a vida!
Inspira pra inalar
Do ar a vida...

Obrigado! obrigado! MEU Deus!
Por ela ser
Ser tudo o que é
Sem tirar nem pôr...

Seu coração não é de isopor
É humano, pequeno
Mas cabe nele sentimentos enormes
Como a própria amplitude da imensidão...


Obrigado! obrigado! meu DEUS!
Por ela ser imperfeita
Como vós a fizestes
E não perfeita como eu queria...

Pois o que me parece imperfeição
Muita vez, é relfexo de meu egoísmo
Porque perfeição do SENHOR
Está na diversificação.