segunda-feira, 24 de maio de 2010

PSEUDO-ARTE

Há alguns dias croniquei um acontcimento inusitado, que presenciei defronte de um bar, quando um sujeito de modos abrutalhados ameaçou um inocente e velho cão, com um revólver. Por essa e outras más ações praticadas por pessoas incivilizadas, tem hora que chego a crer que não existe mais um único ser humano capaz de praticar boas ações nesta rude e glacial floresta de concreto, que é esta metrópole. Mas, felizmente, há sim. Já vi muitas pessoas que se dizem defensoras da narureza, fazendo pseudocríticas contra a degradação do meio-ambiente, falando que estão fazendo arte, simplesmente porque sabem que hoje em dia está muito em voga a discussão em torno do desenvolvimento-sustentśvel, que isso rende dinheiro. É muito fácil criticar. Difícil é agir, fazer algo de concreto em prol da natureza, sem nem um interesse financeiro.
Dia desses, estava eu no Parque Raul Seixas, aportando quatro livros, que tomei de empréstimo na Bilblioteca Vicente de Carvalho. Asentei-me a um banco. Encontrava-me tão interessado em folhear os livros, que nemn me dei conta do monte de lixo espalhado pelo gramado.Aí, chegou um rapaz, abaixou e apanhou as muitas embalagens de salgadinhos e de garrafinhas pets.
- Vou por no lixo! - explicou. - O pessoal não tem educação, joga tudo no chão!
Fiquei extático mediante aquele educado rapaz. Dei-lhe os parabéns pela sua civilizada atitude, pois, ele sim, deu-me uma verdadeira lição de amor ao meio-ambiente, com um gesto tão simples e despretensioso, que qualquer pessoa, por mais simples que seja, poderá praticar, muito diferente dos muitos discursos retóricos, que falsos artistas alardeiam por aí, sem nunca fazer nada de concreto pela naureza, pois o interesse de seus bolsos vem em primeiro lugar.

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