Olho as pessoas em meio à metrópole.
Elas passam, parece que sou
Invisível aos olhos delas.
Não existo existindo...
É estranho...
Não exisistindo; mas existo...
Devo gritar,
Ou não?
Quando será que me verão?
Socorro! Socorro! Socorro!
- gritos apelos que não lanço.
Não sei quem é mais frio
Se são as pessoas
Ou se as pedras edifcantes desta metrópole.
Quiçá, delas provém toda a frialdade
De todos estes não-cidadãos
Que se julgam cidadãos,
Que não passam de engrenagem
Engrenagem que movem o sistema
O qual persiste e teima
Em coisificar e despersonalizar
Seres humanos para lhes bestificar.
quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010
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