terça-feira, 20 de outubro de 2009

PEÇAS DE MUSEU

Você, que vive acorrentado à rotina
Correndo feito doido pra chegar ao trabalho
Vê se se atina...
Saia pra ver as flores molhadas de orvalho

Embelezando os canteiros do jardim.
Esfregue a lâmpada de Aladim
De tua imaginação
Fuja do teu patrão

Voando num tapete voador
Tão alto quanto a um condor.
Ouse, tente resistir
Modifique as regras do jogo da vida.

Pinte este teu mundinho limitado
Lute pra ver se essa idéia engravida
Dá à luz um novo universo colorido e ilimitado
Onde os feitores tique-taques,

Puxa-sacos de patrão,
Nunca, nunca mais nossas vidas comandarão!
Serão como velhas peças de museu sem importãncia
Que todas as pessoas delas não mais se lembrarão

Procurando manter distância
De tudo o que lembra a hegemonia do patrão
Que um dia vivia à custa de sua mão-de-obra
Mas que tinha por você a mesma comiseração de uma cobra.

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